"Precisamos reivindicar investimento do governo do estado de São Paulo na saúde".
Em Audiência Pública, realizada hoje no plenário da Câmara, o secretário da Saúde, Benjamin Lopez, admitiu que há falta de médicos no Pronto-Socorro Central. Ele disse que a prefeitura vem cobrando a ausência de profissionais à Pró-Saúde, empresa responsável pelo pagamento dos referidos profissionais.
Lopez disse que, em reunião com a prefeita, foi pensando na contratação de uma prestadora de serviço para o trabalho médico de urgência/emergência. Ele disse hoje o grande problema é a baixa remuneração dos médicos em Cubatão, que acabam recebendo salários bem inferiores, se comparados aos oferecidos nos municípios vizinhos. O secretário da Saúde pediu ajuda aos vereadores para que seja aprovado um projeto de reajuste aos profissionais, pelo menos, aos emergencistas.
O secretário ressaltou que a prefeitura está rediscutindo com a Pró-Saúde as obrigações legais da empresa com o Hospital Municipal Dr. Luiz Camargo da Fonseca (antigo Hospital Modelo). Ele cogitou até a revisão do contrato em virtude do serviço prestado ou não.
“Nosso foco agora é urgência e emergência. Com o tempo é ampliar a prevenção com o programa Saúde da Família”, disse Lopez. Destacando que o município cumpre com as suas atribuições em relação à saúde, investindo mais de 20% do orçamento, o secretário disse que Cubatão precisa reivindicar investimento do governo do estado de São Paulo na pasta.
Segundo Lopez, o Hospital Municipal realizou, de janeiro a abril último, 810 cirurgias e 499 partos, além de 3.846 atendimentos ambulatoriais. O secretário de Saúde afirmou que quase 40% dessas pessoas atendidas são oriundas de outras cidades, principalmente da área continental de São Vicente.
Além do presidente da Câmara, Aguinaldo Araújo (PDT), participaram da Audiência Pública da Saúde, os vereadores César da Silva (PDT), Dinho Heliodoro (SDD), Fábio Moura (PROS), Jair Ferreira (PT), o Jair do Bar, e Severino Tarcício (PSB), o Doda. Ivan Hildebrando (PDT), presidente da Comissão Permanente de Saúde foi quem conduziu os trabalhos.
Marcelo Diniz, diretor técnico, e João Ivaniel de França Abreu, diretor de Relações Institucionais, ambos do Hospital Municipal de Cubatão, também participaram do encontro.
fonte: CMC
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