segunda-feira, 16 de maio de 2016

CUBATÃO SAI ESTADO DE CALAMIDADE, ENTRA ESTADO DE ALERTA

CUBATÃO SAI ESTADO DE CALAMIDADE, ENTRA ESTADO DE ALERTA...
UMA PERGUNTA FICA NO AR: Qual foi a pressão maior: a popular ou da Administração?
Nota da prefeitura:
União autoriza aumento de verba e Saúde de Cubatão sai do Estado de Calamidade. Novo decreto declara Estado de Alerta no setor.
As tratativas feitas pela prefeita Marcia Rosa e pelo secretário de Saúde de Cubatão, Benjamin Rodriguez Lopez, junto ao Governo Federal mostrando o estado de calamidade na saúde pública do Município surtiram efeito. A União autorizou o aumento de em 20% no teto do repasse financeiro nos serviços de média e alta complexidade vindos do Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, a Saúde do Município deixa o Estado de Calamidade e passa para o Estado de Alerta, com a publicação do Decreto Municipal 10.486.
O decreto do Estado de Alerta na Saúde revoga o anterior (Decreto Municipal 10.483) e valerá por 30 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Segundo destaca o secretário de Saúde, “a decretação de Estado de Calamidade serviu também para mostrar o quanto o Município precisa de mais verbas para o setor. O aumento deste repasse não resolve o problema, mas serviu para sinalizar o problema ao Governo Federal”.
Com a declaração do Estado de Alerta, continua autorizada, a exemplo do que vigorava com o estado de calamidade, a convocação de funcionários lotados em outras secretarias para suprir a necessidade de mão de obra nos equipamentos da Saúde.
Benjamin Rodriguez Lopez afirma que houve a necessidade de se decretar Estado de Calamidade no setor para se evitar uma crise importante. “Há uma crise causada por dois fatores, sendo um deles a queda brutal na arrecadação, com fechamento parcial na Usiminas, que é responsável por mais de 30% dos principais tributos arrecadados pelo Município”
Ainda de acordo com o secretário municipal, há uma “desorganização na Saúde da Baixada”, na qual grandes hospitais prestadores de serviço não estão atendendo a demanda regional.
“O Hospital Municipal de Cubatão é um exemplo raro no Brasil: somente 1% das cidades no País consegue ter hospital municipal. E o nosso é de média complexidade. Não está habilitado para grandes cirurgias, como algumas ortopédicas, neurocirurgia e cirurgia cardíacas”, ressalta Benjamin, lembrando que 88% do custo da unidade fica a cargo do Município.

0 comentários:

Postar um comentário