segunda-feira, 16 de maio de 2016

CURSAN PAGA ATRASADO E SINTRACOMOS ENCERRA GREVE. E TEM MAIS DETALHES NO PARQUE INDUSTRIAL.LEIA

CURSAN - Cursan paga salário atrasado
e Sintracomos encerra greve 
A Companhia Cubatense de Urbanização e Saneamento (Cursan) pagou os salários
atrasados de abril, na quarta-feira (11), mas ainda deve aos 570 empregados
o vale-refeição de maio, cesta-básica, cartão servidor cidadão e valores dos
que estão de férias neste mês.
Diante disso, os 70 empregados representados pelo sindicato dos
trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial
(Sintracomos) resolveram, em assembleia na manhã desta segunda-feira (16),
encerrar a greve iniciada na segunda-feira passada (9).
Os 500 restantes são representados pelo sindicato dos trabalhadores nas
empresas de limpeza, conservação e asseio (Sindilimpeza).

Parque industrial
Greve de 5 mil terceirizados em indústrias
de Cubatão marcada para quarta-feira (18)

Sintracomos quer manter negociações e terá nova assembleia na noite de
terça. A assembleia desta terça, na foto de Vespasiano Rocha

Se as 44 empreiteiras contratadas por 14 indústrias de Cubatão, Santos e
Guarujá não melhorarem a proposta para a nova convenção e acordos coletivos
de 5 mil operários, na data-base de maio, poderão enfrentar greve a partir
de quarta-feira próxima (18).
Em assembleia na noite desta quarta-feira (11), com a subsede cubatense do
sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção
industrial (Sintracomos) lotada, a categoria rejeitou reajuste salarial de
aproximadamente 7%.
Os trabalhadores não aceitaram também o congelamento de benefícios como
vale-refeição e participação nos lucros ou resultados (plr). As empresas
serão notificas da paralisação, nos termos da lei de greve (7783-1989),
nesta quinta e sexta-feira (12 e 13).
Na terça-feira (17), os operários participarão de nova assembleia, às 18
horas, no mesmo local, para saber se as empreiteiras renegociaram com o
sindicato a melhoria da proposta. O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos
Braz de Oliveira, espera que “elas se sensibilizem”.

Negociações
A quarta rodada de negociações foi na sexta-feira (6), quando os
representantes das empreiteiras insistiram em acordos separados por ‘sites’
ou plantas, como eles chamam as empresas contratantes.
Nessa reunião, os prepostos das terceirizadas ofereceram reajuste salarial
conforme o INCC (índice nacional da construção civil) da FGV (Fundação
Getúlio Vargas) de maio. Esse percentual, ainda não apurado, deverá ser de
7,19%.
Macaé diz que a categoria reivindica o reajuste com base no INPC (índice
nacional de preços ao consumidor), que sempre norteou as negociações
salariais no polo industrial e que em abril foi de 9,83%. Os trabalhadores
querem também 5% de aumento real.
As terceirizadas propõem que o índice não seja aplicado nos benefícios de
forma linear, mas sim conforme o ‘site’ ou planta. O presidente do sindicato
diz que “a campanha é conjunta, as assembleias também são e o índice tem que
ser linear, igual para todos”.
As reivindicações, entre elas a correção salarial de 15%, aplicada sobre os
benefícios, foram aprovadas em assembleia no dia 10 de março. A subsede do
sindicato em Cubatão fica na Avenida Joaquim Miguel Couto, 337.
EMPRESAS E NUMERO DE TRABALHADORES:
Projeto VLI Tiplam Ultrafértil Porto, cinco empreiteiras, 1.500
trabalhadores. RPBC, dez, 1.300. Vale Fertilizantes, dez, 600 *. Carbocloro,
duas, 400. Anglo American, sete, 300.
Vopak, uma, 200. Ultracargo, uma, 150. Transpetro Pilões, uma, 100. Ypiranga
Pedreira Pilões, uma, 100. Petrocoque, uma, 60. Braskem, uma, 50. Dow
Química, uma, 40. Transpetro Alemôa, duas, 80. Columbian, uma, 30. * Terá
parada de 30 dias com 400 operários.


RPBC
Encerrada greve na
empreiteira Potencial
Os 120 operários da empreiteira Potencial, que presta serviços à Refinaria
Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), retornaram ao trabalho, na
sexta-feira (13), após receberem os salários atrasados de abril.
Eles haviam paralisado os serviços na segunda-feira (9). Na sexta-feira
(13), às 10 horas, o Sintracomos participou de mesa-redonda com
representantes da empreiteira, na gerência local do Ministério do Trabalho,
em Santos, já com os salários pagos.

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