terça-feira, 24 de maio de 2016

DEPOIS DE UM BOM TEMPO SEM IR, PREFEITA VAI AO CONDESB PEDIR MAIS APOIO Á SAUDE.

SAÚDE: O LADO DE CUBATÃO:
Release da Prefeitura: Cubatão quer discutir com Estado mais apoio para a Saúde.
Pedido foi feito pela prefeita Marcia Rosa, durante reunião do Condesb realizada na manhã desta terça-feira (dia 24)
A prefeita Marcia Rosa pediu nesta terça-feira (dia 24) a intermediação do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista (Condesb) para marcar um encontro com o governador Geraldo Alckmin afim de discutir mais apoio para os municípios da região e os critérios adotados pelo Governo do Estado para implantação de unidades da Saúde.
A solicitação da chefe do Executivo cubatense, feita em um encontro na Agência Metropolitana (Agem) da Baixada Santista, se baseou em uma série de números mostrando a pouca participação do Governo do Estado no custeio da Saúde no Município. Ela citou, como exemplo, os repasses estaduais direcionados para número de leitos de UTI. “Cubatão recebe, por transferência de convênios do setor, R$ 9,14 mensais por habitante”, informou a prefeita.
Já em outras cidades da Baixada, esse número é bem diferente. Em Praia Grande, esse repasse mensal é de R$ 146,79; em Santos, R$ 109,60; em Bertioga, R$ 68,85; em Guarujá. R$ 38,04; em São Vicente, R$ 22,84 e, em Mongaguá, Mongaguá R$ 16,10. “E em Itanhaém conta com hospital regional todo mantido com verbas do Estado”.

Segundo explicou Marcia Rosa, o fato de o Município custear quase integralmente os leitos de UTI – cerca de 90% - acaba comprometendo a manutenção do hospital, onde são investidos R$ 4,4 milhões mensais. “A Saúde não pode ser politizada”.
Outro problema apontado pela prefeita é a resistência da Santa Casa de Santos em receber pacientes de outras cidades, mesmo com o fato desta unidade receber verbas dos governos Estadual e Federal. Cenário oposto é encontrado no Hospital Municipal de Cubatão Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, onde grande parte dos atendidos é de outras cidades, como São Vicente e Peruíbe.
“Estamos pedindo audiência com representantes do Governo do Estado para discutir os critérios de repasse de verbas para a Saúde, considerando a região metropolitana da Baixada Santista abriga 4% do número de habitantes do Estado, mas recebe só 1% dos recursos da Saúde”, avalia Marcia Rosa.
Outro ponto a ser questionado no encontro com representantes do Estado é o fato de Cubatão não contar com nenhum equipamento de Saúde custeado pelo Governo Estadual, ao contrário da realidade de outros municípios da Baixada Santista que dispõem de Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) ou hospitais, como o Guilherme Álvaro (em Santos) e o Irmã Dulce (Praia Grande).

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