sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CEI DO CEMITÉRIO-SECRETARIO DIZ QUE SUMIÇO DO CORPO FOI OPERACIONAL


Secretario e diretor foram ouvidos na quinta,18.

Neste momento ouvindo convocado. Estão presentes: Vereadores Ivan - Dinho - Roxinho - Cesar e Jair do bar. Ontem, além do secretario de Administração, Cesar Pimentel, que disse que o sumiço do corpo "foi operacional", do direto de Administração, Kleber Pieruzi, Os representantes da Prefeitura prestarão esclarecimentos a respeito do desaparecimento dos restos mortais de Luiz Antônio dos Reis Neto, caso que veio à tona em agosto deste ano. 

Pimentel, disse que o sumiço dos restos mortais de Luiz Antônio ocorreu em virtude de problemas operacionais no sistema de entrada e saída de cadáveres do cemitério. “Tudo indica que houve um erro na contagem de tempo para exumação do corpo”. 

O secretário de Gestão comentou que determinou a saída imediata do pedreiro, que trabalha clandestinamente no cemitério, além do afastamento temporário de três funcionários que atuam no local. “Se as investigações comprovarem que eles não cometeram nenhum ilícito, eles retornarão. O objetivo não é perseguir”. Kleber Pieruzzi Silveira, diretor de Administração, afirmou que, segundo relatos de funcionários do Cemitério Municipal, os restos mortais de Luiz Antônio estão no ossário geral. Ele afirma que interditou o espaço até que o fim das investigações, abertas pela Prefeitura. 
O diretor de Adminsitração também comentou que só uma perícia ou um exame de DNA poderá identificar os restos mortais de Luiz Antônio no ossário geral. 
Conforme revelou hoje no Programa Jornal da Cidade o vereador Dinho, a professora Silvia Regina de Carvalho Gomes, após ter conhecimento sobre a denúncia de Roberta, também revelou um caso parecido, ocorrido com os restos mortais de seu pai, Braulino José de Carvalho, sepultado em 7 de julho de 2008. “Quando chegou perto dos cinco anos de sepultamento, meu irmão procurou por várias vezes o cemitério para saber como proceder. Ninguém lhe passou informação concreta. O prazo venceu em setembro. Em outubro, uma vizinha de minha mãe constatou que a campa do meu pai tinha sido violada. Quando fomos procurar saber, o corpo do meu pai tinha ido para o ossário geral, sem identificação”.
Silvia agora quer justiça. “Iremos acionar a Prefeitura judicialmente. Isso é uma falta de respeito com o ser humano. Minha mãe ficou doente. Queremos que se faça justiça para que isso não ocorra com outras pessoas”, explica. A professora também foi ouvida pela CEV da Câmara. A comissão é presidida pelo vereador Ivan Hildebrando (PDT) e tem o vereador Dinho Heliodoro (SDD) como relator e os vereadores Fábio Roxinho (PMDB), Severino Tarcício (Doda-PSB) e Jair do Bar (PT) como membros. A CEV tem 45 dias para apurar os fatos.

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