quarta-feira, 29 de abril de 2015

CASO DOS PESCADORES DE CUBATÃO: NÃO É COMIGO.. FOI DECIDIDO EM BRASILIA!!!, DIZ REPRESENTANTE DA PESCA

NÃO É COMIGO.. FOI DECIDIDO EM BRASILIA!!! - Na terceira reunião da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata dos desdobramentos do incêndio da Alemoa para Cubatão tratou especificamente da condição dos pescadores que atuam no Rio Casqueiro. Estiveram presentes representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e das entidades ligadas aos profissionais do setor.
A distribuição de cesta básica antecipada pela Coluna do Raposa no dia de ontem foi alvo da fala do vereador Doda que questionou o fato de a administração municipal ter buscado junto ao governo federal a distribuição de cestas básicas aos pescadores, como anunciado no site oficial da prefeitura, após sua assessoria ler na Coluna do Raposa. O vereador disse que os trabalhadores do setor precisam é de um auxílio financeiro, uma vez que os pescadores estão impossibilitados de exercerem suas funções por conta da contaminação do ambiente e dos peixes por causa do incêndio.
Diana Gurgel Cavalcante, chefe do escritório regional do MPA, acredita que os pescadores precisarão de assistência por muito tempo. Diana que preferiu não se comprometer com prazos para o início do pagamento desses auxílios até porque o assunto está sendo tratado diretamente em Brasília com o ministro da Pesca e Aqüicultura, Helder Barbalho. A representante do MPA afirmou que existem apenas 47 pescadores cubatenses cadastrados oficialmente como profissionais do setor. Diana disse que existe uma série de critérios para que o trabalhador obtenha o registro nacional que garante o exercício de sua função e comprove que sobrevive exclusivamente do pescado. “Pela maneira simples de viver, às vezes, os pescadores não se registram”.
Já Gionei Gomes da Silva, representante da diretoria regional de Santos do Ministro do Trabalho e Emprego, aconselhou que os pescadores protocolem um pedido de seguro desemprego tanto na unidade local quanto em Brasília. Ele afirmou que a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego avaliará todos os casos excepcionais. Uma saída...
Quem prometeu colocar o "barco na rua" foi Santina Gonçalves Barros, presidente da Capatazia dos Pescadores, disse que atuam no Rio Casqueiro mais de 150 profissionais do setor, sendo que muitos não renovaram a carteira. Ela afirmou que a distribuição de cestas básicas não resolverá os problemas. “Será que teremos que sair nas ruas com nossos barcos e nossas redes para sensibilizar as autoridades?”.
fonte: com apoio CMC

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