quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SECRETÁRIO DE SAÚDE DIZ EM REUNIÃO DO CONSELHO QUE QUER TIRAR A AHBB

REUNIÃO DO CONSELHO DE SAÚDE "NADA PAPAL" - Em um clima quente, com vários questionamentos, alguns até em tom de desespero de uma funcionária em relação ao procedimento da atual gestão do hospital, a qual intitulou de "depósito de pacientes", o secretário de Saúde, Dr. Antonio Carlos, ouviu atentamente e prometeu levar os casos à prefeita. Tanto que informou ao repórter que estava saindo da reunião (eram 11h56) e estava se dirigindo ao gabinete para relatar os acontecimentos.
Antonio Carlos disse de forma clara que quer a saida da AHBB do hospital. Foi incisivo quando chamou "de um amadorismo" a direção do hospital ao explicar que havia pedido planilhas para AHBB e, esta teria mostrado valores diferentes dentro do mesmo mês, mostrando-se surpreso. " Tem que tirar a AHBB urgente. É bom politicamente para a prefeita", sentenciou o secretário de Saúde. Revelou, ainda, que ele tem um empresa que assumiria "ontem" o hospital. Todos os conselheiros presentes concordaram com a afirmativa do secretário.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Manuel Tavares, perplexo com o relato da munícipe Edna Aragão, que chegou a tirar seu crachá de servidora e colocou na mesa perante ao secretário, disse que a prefeita e o secretário tem que tomar medidas urgentes. " Vou enviar a ata desta reunião para a prefeita e o secretário e aguardar uma resposta". No Inicio da sessão, um membro da secretaria de Saúde explicou como será o edital de chamamento da nova empresa e explicou como é o contrato atual da AHBB com o municipio, que vai até outubro (!!!).
No novo chamamento da nova gestora, o preço dos serviços caiu de R$ 4,4 mi para R$ 3.500.000,00. Haverá sensível redução de serviços prestados.
DEPOIMENTO DESESPERADOR - A munícipe, Edna Aragão, foi até o Conselho mostrar o seu total descontentamento com o tratamento que mulheres grávidas vem tendo da direção da AHBB.
Revelou que o PS Central vem fazendo todos os esforços para acolher as grávidas que procuram a unidade. Lembrou que os funcionários chegam a brigar com o CROSS para internar as pacientes e que informam que pelo sistema o hospital de Cubatão tem vagas. Um atendente do CROSS chegou a dizer "que existia um hospital" na cidade. Viu parturientes ficar cerca de 5 horas na emergência. Algumas com pressão muita alta. Chegou a orientar a fazer um B.O.. Notou que chegavam algumas grávidas de taxi sem condições de pagar e outras duas que foram de ônibus procurar outro hospital. Ficou horrorizada. O secretário de Saúde atento ouvindo e mandando mensagem para alguém.
Edna informou ao secretário, principalmente, que foi negado pela AHBB um aparelho e até medicação para atender as parturientes.
Elogiou muito a enfermeira Walquiria que tem feito todos os esforços possíveis para evitar o sofrimento das mães. Fe duras críticas a AHBB. Ao final , definiu: "o poste está mijando no cachorro". Alguns conselheiros pediram a Edna para protocolar junto as Ouvidorias do municipio sua indignação para juntar na ata do Conselho.
Fica a pergunta: será que estas Ouvidorias resolvem?

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