ESCRITÓRIO É ASSALTADO EM PLENA HORA DO ALMOÇO NO CENTRO DE CUBATÃO. JÁ EM S. VICENTE, MAIS VIOLÊNCIA.

INSEGURANÇA NA CIDADE - Um escritório situado na Avenida Nove de Abril, bem no centro da cidade, sofreu hoje na hora do almoço um assalto. Era por volta do meio dia. O ladrão chegou a trancar duas funcionarias e um dos chefes deste escritório. Chegou a levar uma pequena quantia (algo em torno de R$ 250,00) e mexeu nas gavetas a procura de valor em espécie. Segundo apurado pela Coluna, no momento em que a funcionária abria a porta deste escritório para ir almoçar junto com sua colega, sentiu um forte empurrão na porta quando se deparou com o assaltante assustado.
Fica claro que a insegurança realmente está em todo os lugares. Já em São Vicente, no bairro Jockey Clube, um amigo dono de um lava rápido de caminhões e com oito funcionários teve o pagamento destes roubados por volta das 17 horas, ao fina do expediente. Foi uma ação rápida e com violência. Leia o desabafo deste amigo "que mata um leão por dia" igual aos donos do escritório cubatense:
Assaltaram a minha empresa hoje por volta das 17 horas. Bateram na secretária, em funcionários, e levaram tudo. O pagamento completo dos funcionários, computadores, etc. Fica em São Vicente, seguramente uma das cidades de nossa "rica" Região Sudeste mais abandonadas e com o descaso absoluto. Lutamos para matar um leão por dia com honestidade e seriedade, e aí somos aviltados sem nenhuma condição de defesa. Foi "fita dada". Peço aqueles, poucos, eu sei que são poucos, que ainda acreditam em nosso país, em nosso governo, que coloquem a mão na consciência quando escolherem os representantes máximos da Nação. Estamos sendo governados por bandidos, corruptos, asseclas do crime e do desgoverno. Repito o que escrevi aqui em um passado recente, que não saio do Brasil por falta de condições, e devido a minha idade, que já não é mais para aventuras. No entanto crio e incentivo meu filho a amar o Brasil, mas, se possível, e com a ajuda de Deus, gostaria que ele vivesse em um lugar melhor. Aos que podem comentar que nos outros lugares civilizados (exceção aos de quinto mundo, que são, talvez, pouco piores que nós...) também é assim, peço que nesse momento guardem essa pueril ideia para si mesmos.