quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MP ABRE AÇÃO CIVIL SOBRE INVESTIMENTO DA CAIXA DE PREVIDÊNCIA

CAIXA E O TREADBANK - De acordo com uma raposa felpudissima, de pelo nobre, e bom relacionamento, o Ministério Público (MP) entrou com uma ação civil púbica para investigar o investimento que a Caixa de Previdência teria feito através do Treadbank no valor de R$ 4 milhões. 
EM JULHO,  a Comissão Especial dos Vereadores (CEV) criada para investigar as aplicações financeiras feitas pela Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Cubatão junto ao Trendbank escutou o advogado Ronaldo de Oliveira, diretor executivo da Risk Office. A consultoria em questão foi apontada como avalista do negócio com o fundo de investimento que resultou em prejuízos para autarquia. A CEV é presidida por Severino Tarcício da Silva (PSB), o Dóda, e tem como membros, os vereadores Aguinaldo Araújo (PDT) e Jair Ferreira Lucas (PT), o Jair do Bar.  Oliveira, que trabalha na consultoria há dezoito anos, explica que existem dois contratos da Risk Office com a Caixa de Previdência, sendo que o primeiro compreende o período de 05 de maio de 2005 a 04 de maio de 2010, e o outro, de 25 de outubro de 2011 até 24 de outubro de 2012. O advogado disse que, como o investimento no trendbank foi realizado em março de 2011, a consultoria não tem nenhuma responsabilidade sobre essa análise financeira. 

O advogado afirma que o papel da Risk Office é de consultoria e não de sugerir fundos a seus clientes. “Quem toma qualquer decisão de onde investir é sempre quem está à frente das instituições, jamais é o consultor que faz a escolha”. Oliveira ressaltou que nas reuniões mensais com a Caixa de Previdência sempre orientou o investidor sobre os riscos de suas operações.
 
Como a operação junto ao trendbank se tratava de uma modalidade de fundo de investimento em direitos creditórios (Fidc), o advogado fala que o cliente não poderia desistir da aplicação antes do prazo estipulado em contrato. Oliveira diz que na ocasião em que Fidc começou a ser oferecido ao mercado tinha boa rentabilidade e era de baixo risco, se apresentando como produto atraente. No entanto, após a auditoria realizada, descobriu-se que 80% das empresas que faziam parte da carteira clientes eram inadimplentes. 
 
O diretor executivo da Risk Office também comentou que depois de vários fraudes ocorridas no mercado, houve uma mudança na legislação que obriga o banco que custeou o fundo de Investimento a responder solidariamente. Ele acredita que tanto  CVM quanto Banco Central devem ser solidários aos prejuízos causados nos investimentos do FIDC. 

Doda solicitou cópia de todos os contratos da Risk Office com a Caixa de Previdência. ATÉ HOJE NÃO RECEBEU.

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