quarta-feira, 29 de junho de 2016

AUDIÊNCIA PÚBLICA DE SAÚDE: UMA CAIXA DE RECLAMAÇÕES.

AUDIÊNCIA PÚBLICA DE SAÚDE: UMA CAIXA DE RECLAMAÇÕES. - Depois de quase seis horas de audiência pública de Saúde, onde a palavra "devido a crise" foi dita pelo menos 36 vezes pelo secretário de Saúde, Benjamim Lopes, o que se viu hoje foi um verdadeiro bombardeio de perguntas e cobranças ao secretário. A começar pelos vereadores presentes como Aguinaldo, Doda, Dinho, Ademário e Fábio Inácio, que usou tom mais diplomático. Presidia a mesa, o vereador Ivan e Jair do Bar. O presidente do Conselho de Saúde, Maneco Tavares marcou presença.
Vários números do atendimento do trimestre ( e a audiência dizia ser o Quadrimestre) pelo secretário. Informou que a UPA custava R$ 1.498 mi enquanto o PS o valor de contrato seria de R$1.496 mi. "O custo da urgência e emergência é proibitivo", disse o secretário de saúde. Lembrou, ainda, que o custo total de contratos da saúde chega a R$ 11 milhões, ou seja R$144 milhões ao ano. Sobre a UPA, disse que era financiada pelo governo municipal."Governo federal ainda não castrou a nossa Upa", para bser financiada pelo Governo Federal. Sofreu apupos quando afirmou que não houve falta de médicos na cidade. Chegou a pedir para os vereadores que fizessem a denuncia por escrito em várias questões. O diretor do Hospital, Dr. Rogerio Miotelo, da AHBB, fez um resumo sobre a situação caótica do hospital. Disse que há um débito em torno de R$ 6 milhões por parte da prefeitura. Confirmou que deve o dissidio aos seus funcionarios de outubro a fevereiro.
Perguntado pelo vereador Dinho se a empresa continuaria com o Hospital, Dr. Rogério disse que a empresa aguarda o chamamento público e saber o que a prefeitura quer contratar "e isso vai ser revisto pela empresa". O médico Dr. Pita questionou muito o secretário de saude em sua fala.
O conselheiro Paulo Luiz reiterou que o atual Fundo de Saúde do Municipio está totalmente irregular. Já o presidente do Conselho de Saúde, Maneco tavares, reiterou a falta de audiência do secretário com o órgão. Reclamou da falta de transparência de dados dos contratos da saúde, fato que o Conselho não tem acesso.

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