quarta-feira, 31 de agosto de 2016

GREVE NA CURSAN CONTINUA: TRT julga favorável aos trabalhadores, mas greve deverá continuar na Cursan

GREVE NA CURSAN CONTINUA: TRT julga favorável aos trabalhadores, mas greve deverá continuar na Cursan
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) julgou favorável aos 140 empregados da companhia cubatense de urbanização e saneamento (Cursan) representados pelo sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), mas a
greve da categoria entrará em seu 36º dia nesta quinta-feira (1º).
O julgamento da data-base de maio e da greve contra salários e benefícios em atraso foi nesta quarta-feira (31), na capital paulista. Às 7h30 desta quinta (1º), o sindicato fará assembleia, no setor de obras (som) da empresa, Rua Papa João Paulo II, 71, Sítio Cafezal, para informar o resultado do julgamento.
A unanimidade dos juízes acompanhou a decisão da desembargadora Ivani Contini Bramante, que julgou a greve legal, mandou a empresa pagar os dias parados e reajuste salarial de 9,83%. O percentual será aplicado também nos
benefícios e os trabalhadores ganharam 90 dias de estabilidade.
A sentença prevê a manutenção dos atuais benefícios e retorno ao trabalho somente quando forem pagos pela empresa os salários e benefícios atrasados. Estabelece ainda multa convertida aos trabalhadores, caso a Cursan, que deixou de mandar representantes ao julgamento, não cumpra a sentença.
O presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, adianta que a greve continuará, pois a empresa nada depositou, nesta quarta-feira, na conta dos empregados: “Como provavelmente não fará isso nos próximos dias, tudo continuará parado, com a diferença de que o passivo trabalhista será
acrescido de multas”. Os trabalhadores retomaram a greve em 11 de agosto. Ela havia sido suspensa em 4 de agosto, após 14 dias de paralisação. Segundo o diretor do Sintracomos Ramilson Manoel Elói, a companhia depositou os salários, na semana retrasada, mas estão atrasados quatro cartões bônus (gifts), dois
vales-refeições, um vale-transporte e duas cestas-básicas, além de salários e gratificações de férias.
A empresa alega situação econômica difícil, bloqueio judicial de contas bancárias e um passivo de R$ 78 milhões no exercício de 2015.
FONTE: (Sintracomos Força Sindical).

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