NEM TUDO FORAM FLORES !!! - A Coluna do Raposa pode acompanhar, devidamente convidado pela presidência do Legislativo, a reunião solicitada pelos vereadores para ouvir três enviados da Administração sobre a polêmica do repasse do duodécimo da Câmara que teria faltado pouco mais de R$ 1 milhão. Pela Administração, esteve presente; Secretário Juridico, André Takagoshi, o Taka, Gerinaldo Albuquerque, secretario de Planejamento, e João Paulo Pucciariello. Apenas o vereador Ademário, que não esteve na sessão por motivo particular, estava ausente. No começo, as explicações dadas pela Administração não convenceram os vereadores e principalmente o chefe da contabilidade, o experiente Douglas, que estava munido de vasta documentação. Para o Executivo, o processo indicando o repasse a menor foi "feito com base juridica", após conversarem com estâncias superiores e estudos de várias secretarias. Quando o presidente do Legislativo Aguinaldo Araujo disse que não sabia do processo e que não foi comunicado de "absolutamente de nada", o clima esquentou. O vereador Doda questionou Taka, Neste momento Gerinaldo pediu "data venia" e disse que a LRF pede para ponderar os gastos e que a lei estima receita e fixa despesa ( e não obrigar os gastos). Lembrou, Gerinaldo, que a receita teve uma queda de R$ 87 milhões (de 2015/2016). Foi quando o questionamento foi maior entre Doda e Fabio Inacio, que insistia que seu colega não queria dialogar. Neste momento, Dinho, Roxinho, Cesar, Ivan ( que estava chateado por não ter apresentado seus trabalhos e resolveu pedir obstrução) começaram a questionar e tentar apaziguar.
O chefe de contabilidade da Câmara chegou a dizer que o que foi apresentado como justificativa "era balela". Lembrou que o Executivo deixou pagamentos de inativos e pensionistas de fora. Até uma questão do Fundeb foi comentado. Chegou a apresentar um documento assinado pelo antigo secretário de finanças e atual chefe de gabinete, Aguiar, causando surpresa para Gerinaldo, Taka e Pucciarielo.
Foi neste momento que o pedido de pagamento da parte que falta foi colocada em questão, devido a pressão do Legislativo de entrar com mandado de segurança contra a Prefeitura em 48 horas caso não deposite. Vai até o MP também. Os representantes disseram que iam conversar com seu superior para reaver a situação, e a partir dái começar tudo do zero e tentar na base do diálogo e questões técnicas rever o repasse. O diretor secretário, Aureo Tupinambá, e os vereadores se mostravam preocupados com o presidente devido ao seu futuro no Tribunal de Contas. Aureo chegou a dizer que não havia devolvido "um real", e sim, o que foi devolvido foi restos a pagar.
Todos os vereadores foram unânimes em dizer que a Câmara tem que ser respeitada como um Poder. Ao final, os emissários foram levar a proposta do Legislativo.
0 comentários:
Postar um comentário