sexta-feira, 8 de abril de 2016

SINTRACOMOS - CODESAVI, MAIS UMA VEZ, PARA POR TEMPO INDETERMINADO

Assembleia desta sexta-feira, na Biquinha, onde os trabalhadores se reunião na manhã de segunda-feira


Por atraso salarial e de entrega da cesta-básica, estão em greve os 1.250
empregados da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi),
empresa de economia mista controlada pela prefeitura.
A paralisação, por tempo indeterminado, foi aprovada na manhã desta
sexta-feira (8), em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores na Construção
Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos).
Os salários estão atrasados desde ontem, quinta-feira (7), e as
cestas-básicas deveriam ter sido entregues em 25 de março. O sindicato
marcou nova assembleia para a manhã de segunda-feira (11).
Antes da assembleia, o presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de
Oliveira, conversou com o presidente da Codesavi, José Cosmo de Jesus, que
aventou a possibilidade de pagar os salários até o fim do dia.
“Como os trabalhadores estão ressabiados com as promessas da empresa”, diz o
sindicalista, “a assembleia resolveu decretar a greve e esperar o
comprovante de depósito bancário”.
Na terça-feira (5), José Cosmo havia prometido distribuir as cestas na
quinta (7), junto com o pagamento dos salários. Fez isso para evitar a
decretação de uma greve e obteve o voto de confiança do pessoal.
A greve de terça-feira (5) seria deflagrada porque o presidente da Codesavi
não cumprira a promessa de distribuir as cestas básicas na segunda-feira
(4).
Esse primeiro compromisso foi dado em 29 de março, para encerramento de uma
greve de oito dias, quando a categoria conseguiu retomar o plano de saúde,
que estava suspenso.
Os trabalhadores recolhem entulhos, varrem praias, passeios, ruas, avenidas,
praças, limpam canais, galerias pluviais, catam trecos, tapam buracos e
fazem reparos em equipamentos municipais.
A paralisação de oito dias, iniciada em 21 de março e encerrada no dia 29,
com pagamento dos dias parados, foi contra a interrupção do plano de saúde e
atraso de benefícios como a cesta-básica.
Ao final da paralisação, a empresa garantiu que continuaria negociando
pendências referentes ao fundo de garantia (fgts), empréstimos consignados,
equipamentos de proteção individual e uniformes, assuntos ainda em
pendência.

FONTE;ASSESSORIA

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